Hoje nada de mais.
Há um pouco de fumaça saindo dos carros, prédios, das bocas das pessoas, até porque é outono. Sabe o mais belo do outono é que ele tem um gosto de lembrança. O sol vai ficando fraco cedo e a brisa da noite é um convite para um bom gole de vinho.
Por enquanto as ruas estão largas de sorrisos bronzeados. Todos parecem dispersos como se fosse ainda verão. Mas, sabe, há um estranho sentimento de saideira, um amargor nauseante que ludibria os sentidos e macula a minha visão de amanhã. Hoje, por enquanto nada. Amanhã talvez seja o mundo.
Enfim,
É melhor virar o disco e cantar, cantar...
quinta-feira, 12 de abril de 2007
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